Economia

Lobão diz que de 2 a 4 consórcios disputarão Libra

No início da semana, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis afirmou que esperava a formação de dois ou três consórcios para a disputa


	Edison Lobão: o ministro de Minas e Energia disse que o governo tem grande expectativa em relação aos resultados do leilão de Libra
 (Elza Fiúza/ABr)

Edison Lobão: o ministro de Minas e Energia disse que o governo tem grande expectativa em relação aos resultados do leilão de Libra (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 16h25.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quinta-feira, 10, que entre dois e quatro consórcios devem disputar as áreas do Campo de Libra, que será leiloado no dia 21.

"Os depósitos de garantia feitos pelas grandes petroleiras mundiais nos permitem prever algo entre dois e quatro consórcios que vão disputar a área", afirmou, durante apresentação do estudo Zoneamento Nacional de Recursos de Óleo e Gás, no Ministério de Minas e Energia (MME).

No início da semana, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) afirmou que esperava a formação de dois ou três consórcios para a disputa.

Lobão disse que o governo tem grande expectativa em relação aos resultados do leilão de Libra. "Temos a possibilidade de um processo efetivamente competitivo, com a presença de sete das 11 maiores empresas do mundo, o que nos leva a pensar que esse leilão também será grande sucesso", afirmou, citando que a 11.ª Rodada de Licitações, realizada em maio, registrou uma arrecadação recorde em bônus de assinatura.

Ele afirmou que a 12.ª Rodada de Licitações, marcada para o fim de novembro, ofertará áreas em bacias terrestres, com potencial de gás e recursos não convencionais.

"Para essa rodada, também mantemos elevada expectativa", disse. Lobão disse que o País tem um grande potencial de exploração de petróleo. De acordo com o ministro de Minas e Energia, em 2020, o Brasil deve se tornar exportador.

"Se o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidir que é de interesse nacional, podemos acelerar a exploração do pré-sal", declarou. O CNPE, presidido pelo ministro de Minas, é órgão de assessoramento da Presidência da República para formulação de politicas e diretrizes de energia.

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