Economia

Lira: Não há possibilidade de afrouxarmos metas fiscais para o resto do País

A declaração foi dada após os deputados aprovarem um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que retira da meta fiscal os recursos que serão usados para a recuperação dos estragos causados pelas chuvas no estado

Lira: Não há possibilidade de afrouxarmos metas fiscais para o resto do País (Lula Marques/Agência Brasil)

Lira: Não há possibilidade de afrouxarmos metas fiscais para o resto do País (Lula Marques/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 7 de maio de 2024 às 09h08.

Última atualização em 7 de maio de 2024 às 17h01.

Tudo sobreEnchentes no RS
Saiba mais
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou na noite desta segunda-feira, 6, que não há possibilidade de o Congresso flexibilizar as metas fiscais para o resto do país na esteira do reconhecimento da calamidade pública no Rio Grande do Sul por causa das enchentes.

A declaração foi dada após os deputados aprovarem um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que retira da meta fiscal os recursos que serão usados para a recuperação dos estragos causados pelas chuvas no estado. A proposta foi anunciada hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e analisada pelos deputados em questão de horas, com tramitação em regime de urgência, que permite a votação diretamente em plenário, sem passar antes por comissões. O texto foi para análise do Senado.

"Todas as medidas legislativas neste momento são para atendimento ao Rio Grande do Sul, sem nenhum tipo de possibilidade de afrouxarmos as nossas metas fiscais, para o resto do País, com o controle de gastos, com toda a responsabilidade fiscal", disse Lira, a jornalistas.

O presidente da Câmara, contudo, não descartou alterações nas leis e na Constituição para ajudar o estado. "Não podemos dizer que não existirão mudanças legislativas. Projeto de lei, lei complementar, PEC, tudo isso pode acontecer", declarou.

Acompanhe tudo sobre:Arthur LiraRio Grande do SulChuvasEnchentes no RS

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo