Economia

Linhas de celulares pós-pagas crescem mais de 13% nos últimos 12 meses

De acordo com a Anatel, o Brasil registrou 234,25 milhões de linhas móveis em operação em setembro de 2018

Linhas móveis: resultado confirma tendência de migração de linhas pré-pagas para pós-pagas observada nos últimos meses (Jung Yeon-Je/AFP)

Linhas móveis: resultado confirma tendência de migração de linhas pré-pagas para pós-pagas observada nos últimos meses (Jung Yeon-Je/AFP)

AB

Agência Brasil

Publicado em 31 de outubro de 2018 às 18h23.

O Brasil registrou aumento de 13,16% de linhas de celular no sistema pós-pago entre os meses de setembro de 2017 e setembro de 2018, confirmando tendência de migração de linhas pré-pagas para pós-pagas observada nos últimos meses.

De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 31, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em julho de 2018 as linhas móveis pós-pagas detinham 41% de participação de mercado, frente a 59% de linhas no sistema pré-pago.

Os dados da Anatel também mostram que, em setembro de 2018, aparelhos celulares que usam tecnologia 4G correspondiam a mais da metade do mercado, respondendo por 54% do total, com 125 milhões de linhas, seguidos de aparelhos com tecnologia 3G, com 63 milhões de linhas e 27% do mercado, e dos 2G, com 26 milhões e 11% do mercado. Já as linhas voltadas a aplicações máquina-máquina (M2M) totalizaram 18 milhões de unidades e respondem por 8% do mercado.

Redução de linhas

De acordo com a Anatel, o Brasil registrou 234,25 milhões de linhas móveis em operação em setembro de 2018. O número apresenta uma redução de 111.806 linhas em relação a agosto de 2018. Nos últimos 12 meses, houve redução de 6,8 milhões de linhas no país.

Na contramão da tendência nacional, o estado de Roraima registrou o maior aumento no número de linhas percentualmente, com a entrada de 38.406 linhas móveis, aumento superior a 8% na comparação entre os meses de setembro de 2017 e 2018. Em seguida está o Amapá, com aumento de 35.693 linhas, que corresponde a mais de 5%.

O Amazonas, Espírito Santo, Pará e Acre também registraram aumento no número de linhas, enquanto todos os demais estados e o Distrito Federal apresentaram redução. A maior queda foi registrada no Distrito Federal, com redução de 431.014 linhas, queda de 8,4%.

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