Luiz Fernando Pezão: assunto foi discutido durante café da manhã na casa do presidente da Casa, Rodrigo Maia (Tânia Rêgo/Agência Brasil/Agência Brasil)
Agência Brasil
Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 13h27.
Última atualização em 20 de dezembro de 2016 às 13h29.
Os líderes partidários e o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, tentam fechar acordo para votar o projeto de lei que trata da renegociação da dívida dos estados com a União ainda hoje (20) na Câmara dos Deputados.
O assunto foi discutido durante café da manhã na casa do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas as contrapartidas apresentadas pelo governo federal aos estados podem ficar de fora da lei.
Ao final do encontro, o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), disse que a proposta que está sendo costurada permite reajustes salariais e a realização de concursos públicos durante o ajuste fiscal.
O líder lembrou que se não houver acordo, a proposta deverá ficará para o ano que vem e obrigará os governadores a serem prudentes para evitar o descontrole de gastos.
André Moura saiu do café da manhã direto para o Ministério da Fazenda, onde apresenta o acordo ao ministro Henrique Meirelles e à equipe econômica.
Para a aprovação da proposta são necessários 257 votos. Existem, neste momento, 241 parlamentares na Casa e 179 estão na sessão que está sendo realizada neste momento.
O deputado Rodrigo Maia disse que, independentemente da avaliação do governo federal, os deputados devem mesmo votar a renegociação da dívida dos estados nesta terça-feira.
Segundo ele, o melhor é deixar para cada assembleia legislativa decidir como lidar com as medidas que provocam impacto.
Além dos novos concursos e do reajuste, outra proposta do governo que foi barrada pelo acordo dos líderes é a de aumentar a contribuição previdenciária do funcionalismo público.
Ontem, líderes tentaram viabilizar o acordo para aprovar o projeto de lei que trata da renegociação da dívida dos estados com a União.
O deputado Rodrigo Maia já havia antecipado que as contrapartidas apresentadas pelo governo federal podem ficar de fora da lei.