Economia

Líder do governo negou que reforma administrativa não será encaminhada

Segundo Fernando Bezerra Coelho, ainda não há data para a chegada da PEC ao Congresso, mas a expectativa é que seja antes do carnaval

Bezerra Coelho: O senador admitiu que houve conversas sobre como agilizar a tramitação (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Bezerra Coelho: O senador admitiu que houve conversas sobre como agilizar a tramitação (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Agência O Globo

Publicado em 11 de fevereiro de 2020 às 19h55.

Brasília - O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), negou, nesta terça-feira, que o governo tenha desistido de mandar uma proposta de reforma administrativa para o Congresso. O senador admitiu que houve conversas sobre como agilizar a tramitação e, por isso, foi cogitado adotar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) já em tramitação no legislativo.

Segundo Bezerra, porém, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se posicionou contra a ideia de o governo não mandar sua própria proposta. O líder disse que a manifestação de Maia foi levada em consideração.

— Havia umas sugestões, como há PECs tramitando na Câmara, para ganhar tempo, se poderia encaminhar também como está sendo feito na reforma tributária. Mas Rodrigo (Maia) prefere que o governo mande a PEC, e o governo está admitindo mesmo mandar a PEC. Havia discussões sobre como agilizar. Então, dá para pegar uma PEC? Era isso. Mas o governo deverá encaminhar PEC.

Bezerra disse que ainda não há data para a proposta ser apresentada. Ele espera que isso ocorra antes do carnaval:

— Não tenho a informação se (o governo) vai encaminhar esta semana ou na próxima. O que tenho dito é que, para que a PEC tenha chance de ser aprovada até o fim de julho, tem de chegar aqui antes do carnaval. Então, a minha expectativa é que chegue na próxima semana.

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