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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Brasília - O líder do governo na Câmara, Cândido Vacarezza (PT-SP), considerou que, "em termos gerais", a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pelo Congresso Nacional, na manhã de hoje (8), ocorreu "da forma como o governo gostaria que ela fosse aprovada, salvo dois ou três pontos que foram acordo nosso com a oposição, sem nenhuma alteração drástica do que o governo tinha encaminhado".
Na votação, não foi definido o valor do salário mínimo para 2011. Hoje, ele é de R$ 510,00 e, segundo o relator do projeto da LDO, senador Tião Viana (PT-AC), as lideranças e as centrais sindicais fizeram um acordo para retirar do texto a previsão de um reajuste para R$ 550 em 2011. Com isso, o valor do salário mínimo para o próximo ano deverá estar previsto no Orçamento a ser encaminhado pelo governo ao Congresso Nacional em agosto.
De acordo com o relator da LDO, o que importa, a partir de agora, é a manutenção de uma política de ganho real para o salário mínimo, extensiva aos aposentados, conforme emenda do senador Paulo Paim (PT-RS), incluída no relatório final da Lei de Diretrizes Orçamentárias aprovado pelo Congresso.
O presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, deputado Valdemir Moca (PMDB-MT) concorda com o senador Tião Viana a respeito do salário mínimo. Segundo ele, "a LDO garante o aumento real e, a partir daí, o novo valor será fruto de uma negociação entre o Executivo e as centrais sindicais que representam legitimamente os interesses dos trabalhadores".