Economia

Levy diz que sistema enfrentou maior crise em 70 anos

O ministro da Fazenda disse que 2015 será um ano de fortalecimento e que o sistema "capaz de enfrentar a maior crise financeira dos últimos 70 anos"


	Ministro Joaquim Levy: Levy destacou a importância das políticas trabalhista e previdenciárias, e da segurança jurídica
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Ministro Joaquim Levy: Levy destacou a importância das políticas trabalhista e previdenciárias, e da segurança jurídica (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2015 às 22h19.

Rio - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta sexta-feira, 10, que 2015 será um ano de fortalecimento dos fundamentos macroeconômicos da economia brasileira, com mudanças necessárias, tendo "em vista também de mudanças na economia mundial".

Levy destacou a importância das políticas trabalhista e previdenciárias, e da segurança jurídica, assim como ressaltou a participação do Congresso Nacional nos ajustes.

"As mudanças vão contribuir para o crescimento sustentável em breve", afirmou Levy, em discurso no encerramento de sessão comemorativa pelos 50 anos do Conselho Monetário Nacional (CMN), no Rio.

Ao comentar o papel do CMN para dar solidez ao sistema financeiro nacional, Levy destacou que esse sistema foi "capaz de enfrentar a maior crise financeira dos últimos 70 anos".

Crescimento

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, relembrou os desafios já enfrentados pela economia brasileira ao longo das últimas décadas e disse acreditar que o País retomará o crescimento sustentável em breve.

Em sessão solene pela comemoração dos 50 anos do Conselho Monetário Nacional (CMN), na sede do Palácio da Fazenda no Rio, Levy disse ter confiança na recuperação da estabilidade macroeconômica.

"Tenho convicção na retomada do crescimento sustentável em breve", disse Levy, que citou a estabilidade fiscal e monetária como fundamentos importantes para o processo de desenvolvimento. Além disso, o ministro da Fazenda também afirmou que o controle da inflação, assim como a estabilidade fiscal, são importantes para manter avanços sociais.

"Temos capacidade de retomar e consolidar estabilidade macroeconômica", disse, em discurso a uma plateia composta pelo presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, diretores do BC, secretários dos ministérios, além de ex-presidentes do banco e ex-ministros.

"Com dedicação e competência, (eles) escreveram os seus nomes nos anais da história econômica nacional, contribuindo de forma extremamente relevante para a superação dos problemas que se sucedem, às vezes, se alteram, às vezes, se alternam, mas que têm nos levado a um caminho de crescente desenvolvimento", afirmou Levy.

O ministro da Fazenda também destacou o papel do CMN na história da economia nacional, tendo como uma das responsabilidades estabelecer, desde 1999, a meta e o intervalo de tolerância para a inflação.

"O CMN sempre se manteve fiel ao mandato de formular a política da moeda com objetivo de desenvolvimento econômico e social", afirmou.

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