Economia

Leilões de concessão serão aperfeiçoados, reforça Gleisi

Após o fracasso do leilão de trecho da BR-262, a ministra ponderou que o programa é "dinâmico"


	Gleisi Hoffmann: Gleisi ratificou a manutenção do cronograma de leilões de arrendamentos de novos terminais portuários
 (Valter Campanato/ABr)

Gleisi Hoffmann: Gleisi ratificou a manutenção do cronograma de leilões de arrendamentos de novos terminais portuários (Valter Campanato/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 17h47.

São Paulo - A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, reforçou que haverá mudanças nos leilões de concessões de rodovias, portos e ferrovias dentro do Programa de Infraestrutura e Logística (PIL). Após o fracasso do leilão de trecho da BR-262, a ministra ponderou que o programa é "dinâmico".

"O que precisarmos adequar, vamos adequar; isso não é problema", disse. "É natural que surjam estudos e que possamos aperfeiçoar", completou durante a abertura do plantio da safra de soja 2013/2014, em Sinop (MT), nesta quinta-feira, 26.

Gleisi ratificou, no entanto, a manutenção do cronograma de leilões de arrendamentos de novos terminais portuários. A previsão é que até outubro sejam publicados os editais e até dezembro ocorram as licitações.

"No Porto de Santos, faremos ainda em dezembro e a capacidade para o escoamento de grãos será ampliada em 77%, ou em mais 11 milhões de toneladas, com a licitação dos arrendamentos."

Indagada se a reportagem da revista The Economist, que na edição distribuída na América Latina deste fim de semana questiona se o "Brasil se perdeu", a ministra afirmou que "o país está dentro do contexto internacional, com mundo em crise" e com os principais parceiros comerciais em recuperação, como a Europa.

Mas rebateu: "em nenhum momento o Brasil sentiu efeito do desemprego, da (queda) da renda e do consumo", completou.

Acompanhe tudo sobre:ConcessõesExploração de rodoviasGleisi HoffmannLeilõesMinistério da Casa CivilPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPrivatização

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo