Economia

Justiça suspende novamente aumento de impostos sobre combustíveis

No mês passado, em outra decisão, o juiz Renato Borelli também suspendeu o reajuste por entender que seria inconstitucional por ter sido feito por decreto

Impostos: a previsão do governo é arrecadar mais R$ 10,4 bilhões (Ricardo Matsukwa/VEJA)

Impostos: a previsão do governo é arrecadar mais R$ 10,4 bilhões (Ricardo Matsukwa/VEJA)

AB

Agência Brasil

Publicado em 18 de agosto de 2017 às 19h26.

Última atualização em 18 de agosto de 2017 às 19h30.

A Justiça Federal no Distrito Federal suspendeu novamente hoje (18) o reajuste das alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre a gasolina, o diesel e o etanol, anunciado pelo governo no mês passado. A decisão foi proferida pela juíza Adversi de Abreu.

No mês passado, em outra decisão, o juiz Renato Borelli também suspendeu o reajuste por entender que seria inconstitucional por ter sido feito por decreto e não por projeto de lei.

Em seguida, a decisão foi derrubada pela segunda instância da Justiça Federal.

A decisão foi proferida pelo desembargador Hilton Queiroz, presidente do tribunal, que atendeu a um recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) contra a suspensão do reajuste.

A previsão do governo é arrecadar mais R$ 10,4 bilhões com o aumento do PIS/Cofins sobre os combustíveis, de modo a conseguir cumprir a meta fiscal de déficit primário de R$ 159 bilhões para este ano.

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