Banco Central: foi a maior retração desde maio do ano passado (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2014 às 11h52.
São Paulo - Enquanto o quadro para a corrida presidencial segue em aberto após a morte do candidato do PSB, Eduardo Campos, à Presidência, a agenda de indicadores e eventos da sexta-feira, 15, está favorecendo a devolução firme de prêmios nos contratos de juros futuros nesta manhã, embalada ainda pela queda do dólar e da taxa dos Treasuries.
No âmbito doméstico, o destaque é o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de junho, divulgado pelo Banco Central, que acentuou a percepção de que o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre será negativo.
Às 9h50, na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2016 tinha taxa de 11,35%, na mínima, de 11,40% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2017 estava em 11,51%, também na mínima, de 11,60% no ajuste da véspera; e o DI para janeiro de 2021 projetava taxa de 11,71%, de 11,85% no ajuste anterior.
O juro da T-note de 10 anos estava em 2,385%, de 2,398% no final da tarde de ontem. Às 9h31, a moeda no balcão era cotada na mínima de R$ 2,2610, em baixa de 0,44%, enquanto o dólar para setembro cedia 0,35%, a R$ 2,2700.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 1,48% em junho ante o mês anterior, na série com ajuste sazonal, ficando em linha com a mediana das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções (-1,50%).
Contudo, foi a maior retração desde maio do ano passado, quando a economia recuou 1,68% pelos cálculos do Banco Central.
O dado endossa a avaliação de que o PIB do segundo trimestre deve ficar negativo e de um possível status de recessão econômica para o Brasil, se o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) promover revisão para baixo do PIB do primeiro trimestre.