Economia

Joaquim Levy descarta saco de maldades ou pacote de medidas

Segundo o ministro, o governo tem limitação de gastos e está promovendo ajustes para preservar direitos e corrigir distorções e excessos


	Joaquim Levy: "não é proporcional renda vitalícia para quem tem condições de trabalhar", disse
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Joaquim Levy: "não é proporcional renda vitalícia para quem tem condições de trabalhar", disse (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 12h30.

Brasília - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta terça-feira, 13, que o governo não tem como objetivo fazer um "saco de maldades" ou pacote de medidas, quando questionado sobre eventual aumento de tributos em entrevista no Planalto.

Segundo ele, o governo tem limitação de gastos e está promovendo ajustes para preservar direitos e corrigir distorções e excessos.

Ele citou as reformas em benefícios trabalhistas e previdenciários encaminhadas ao Congresso e que devem trazer uma economia de R$ 18 bilhões este ano.

"Essas distorções geram dispêndios e acabam com a capacidade de incluir outros direitos", justificou. "Não é proporcional renda vitalícia para quem tem condições de trabalhar", disse.

Levy afirmou que o governo fará eventualmente alguns ajustes na área tributária. No entanto, afirmou que eventual aumento de imposto será compatível com o aumento da poupança nacional e com o impacto nas decisões das famílias.

Segundo ele, elevação da carga tributária tem que ter o mínimo de impacto na atividade econômica e nas empresas.

Levy afirmou que muitos jovens estão optando pelo empreendedorismo e cabe ao governo criar as condições para esses negócios.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraJoaquim LevyMinistério da Fazenda

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo