Economia

Japão projeta crescimento real de 1,5% no ano fiscal de 2015

Governo estima que os preços ao consumidor irão subir apenas 1,4 por cento no ano fiscal de 2015


	Japão: governo estima que os preços ao consumidor irão subir apenas 1,4 por cento no ano fiscal de 2015
 (Mark Thompson/Getty Images)

Japão: governo estima que os preços ao consumidor irão subir apenas 1,4 por cento no ano fiscal de 2015 (Mark Thompson/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 08h11.

Tóquio- O governo do Japão projeta que a economia irá crescer 1,5 por cento no ano fiscal de 2015 depois de ajustes para movimentações de preços, uma ligeira melhora ante a estimativa anterior, devido a uma esperada aceleração nos gastos do consumidor.

O governo estima que os preços ao consumidor irão subir apenas 1,4 por cento no ano fiscal de 2015, em um sinal da dificuldade que o banco central enfrenta para atingir sua meta de inflação de 2 por cento.

O gabinete do primeiro-ministro, Shinzo Abe, usará essas projeções para guiar suas políticas fiscal e econômica à medida que o governo tenta acelerar o crescimento após uma recessão surpresa no ano passado.

O governo projetava anteriormente que a economia registraria um crescimento real de 1,4 por cento no ano fiscal que começa em março, mas elevou sua projeção após adiar um aumento no imposto sobre vendas marcado originalmente para outubro.

O governo do Japão projeta que o crescimento nominal será de 2,7 por cento no ano fiscal de 2015, pouco abaixo da expectativa anterior de 2,8 por cento, de acordo com as estimativas que o gabinete aprovou nesta segunda-feira.

Para o ano fiscal de 2014, que acaba em março, o governo espera que a economia tenha uma contração real de 0,5 por cento, contra estimativa anterior de crescimento real de 1,2 por cento.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoJapãoPaíses ricos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto