Economia

Japão melhora avaliação econômica pelo 2º mês seguido

Retomada das exportações e da produção industrial deu suporte a uma recuperação econômica estável no país


	Homem olha para televisores da Sharp à venda em uma loja de eletrônicos em Tóquio: economia cresceu a uma taxa anualizada de 4,1% no primeiro trimestre
 (Yuriko Nakao/Reuters)

Homem olha para televisores da Sharp à venda em uma loja de eletrônicos em Tóquio: economia cresceu a uma taxa anualizada de 4,1% no primeiro trimestre (Yuriko Nakao/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 09h05.

Tóquio - O governo do Japão melhorou sua avaliação da economia pelo segundo mês seguido em junho uma vez que a retomada das exportações e da produção industrial dá suporte a uma recuperação econômica estável liderada pelas políticas de estímulo monetário e fiscal do país.

A economia está se recuperando firmemente, disse o governo em seu relatório econômico mensal divulgado nesta quinta-feira, apresentando um tom ligeiramente mais otimista do que no mês anterior, quando avaliou que a economia estava melhorando gradualmente.

A melhora é vista como mais um sinal encorajador para os esforços do primeiro-ministro Shinzo Abe de tirar a terceira maior economia do mundo de quase duas décadas de deflação e estagnação.

O diagnóstico do governo ficou em linha com o do banco central japonês, que melhorou sua visão sobre a economia pelo sexto mês seguido na terça-feira, dizendo que ela está se recuperando. O BC evitou novas medidas argumentando que os mercados de títulos se estabilizaram.

"As exportações, que são determinantes (para o crescimento), mostram uma clara tendência de retomada e a produção está subindo pelo quinto mês seguido", disse uma autoridade do Escritório do Gabinente.

O relatório não mencionou a recente turbulência no mercado financeiro como um risco porque foi considerada uma oscilação de curto prazo e não um sintoma de problemas estruturais como os que afetam a zona do euro, completou a autoridade.

A economia do Japão cresceu a uma taxa anualizada de 4,1 por cento no primeiro trimestre, liderada pelo consumo firme e por uma alta das exportações, mas os gastos de capital recuaram pelo quinto trimestre seguido uma vez que as empresas estão relutantes em aumentar os gastos em fábricas e equipamentos.

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