Economia

Japão lança contas de investimento livres de impostos

Sistema de poupança individual Nippon leva os cidadãos a colocarem dinheiro em ações, títulos e outros ativos para estimular o crescimento doméstico


	Japonês retira notas de Iene da carteira: país tem mais de US$ 16 trilhões em economia das famílias, mas apenas cerca de 8% disso está exposto a ações
 (REUTERS/Kim Kyung-Hoon)

Japonês retira notas de Iene da carteira: país tem mais de US$ 16 trilhões em economia das famílias, mas apenas cerca de 8% disso está exposto a ações (REUTERS/Kim Kyung-Hoon)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 15h04.

Tóquio - O Japão lançou no começo da semana o sistema de poupança individual Nippon (NISA, na sigla em inglês), que leva os cidadãos a colocarem dinheiro em ações, títulos e outros ativos para estimular o crescimento doméstico, em vez de apenas estacionar capital em contas bancárias regulares. Como forma de incentivo, o sistema é livre de impostos.

Impulsionadas por uma intensa campanha de publicidade no ano passado, as novas contas de poupança parecem ter ganhado uma grande popularidade.

Até 1º de outubro, a agência nacional de impostos do Japão havia recebido cerca de 3,580 milhões de solicitações de NISA em todo o país.

Os benefícios potenciais do sistema NISA podem ser profundos. O Japão tem mais de US$ 16 trilhões em economia das famílias, mas apenas cerca de 8% disso está exposto a ações - em comparação com 30% nos Estados Unidos.

A alta de 57% do índice Nikkei no ano passado tem estimulado as esperanças de que os indivíduos poderão começar a investir mais, como parte de uma melhoria mais ampla na confiança do consumidor, que vai estimular as pessoas a comprarem mais.

A perspectiva também é que este movimente ajude o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) a atingir sua meta de inflação de 2% em cerca de 2 anos e a conseguir tirar o país da deflação. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasÁsiaJapãoPaíses ricosPoupança

Mais de Economia

BB Recebe R$ 2 Bi da Alemanha e Itália para Amazônia e reconstrução do RS

Arcabouço não estabiliza dívida e Brasil precisa ousar para melhorar fiscal, diz Ana Paula Vescovi

Benefícios tributários deveriam ser incluídos na discussão de corte de despesas, diz Felipe Salto

Um marciano perguntaria por que está se falando em crise, diz Joaquim Levy sobre quadro fiscal