Economia

Japão está pronto para intervir após brexit impulsionar iene

Em comunicado conjunto, Aso e o presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, destacaram que a estabilidade do mercado cambial é "crucialmente importante"


	Brexit: "Estou extremamente preocupado com o risco que há sobre a economia global, os mercados financeiros e cambial"
 (Thomas Peter / Reuters)

Brexit: "Estou extremamente preocupado com o risco que há sobre a economia global, os mercados financeiros e cambial" (Thomas Peter / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2016 às 11h13.

Tóquio - O Japão vai responder conforme necessário aos movimentos cambiais "extremamente nervosos" após o Reino Unido votar por deixar a União Europeia, afirmou o ministro das Finanças, Taro Aso, nesta sexta-feira, sinalizando prontidão para intervir e conter a força excessiva do iene.

Aso recusou-se a comentar quando questionado sobre a possibilidade de intervenção coordenada nos mercados cambiais, ou se o Japão havia entrado no mercado para conter o iene devido a seu status de ativo seguro.

"Estou extremamente preocupado com o risco que há sobre a economia global, os mercados financeiros e cambial", disse Aso a repórteres.

"Os mercados cambiais estão mostrando movimentos extremamente nervosos. Para impedir que tais movimentos continuem, vou observar de perto os movimentos do mercado cambial mais do que nunca com um senso de urgência e responderei firmemente quando necessário."

Em comunicado conjunto, Aso e o presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, destacaram que a estabilidade do mercado cambial é "crucialmente importante" já que o excesso de volatilidade e movimentos cambiais desordenados afetam a economia.

"O Ministério das Finanças vai monitorar novos desdobramentos do mercado cambial com mais cuidado do que antes e adotar medidas apropriadas conforme necessário. Tais medidas são consistentes com os acordos no G7 e G20", apontou o comunicado.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBrexitCâmbioIeneJapãoMoedasPaíses ricos

Mais de Economia

Volume de serviços cresce 0,8% em fevereiro, após três meses sem altas

Governo brasileiro vê risco de recessão global e possível alívio na inflação, com queda do petróleo

Casa Branca confirma que nova 'taxa da blusinha' será de 90%, mirando chinesas como Shein e Temu

Vendas do varejo sobem 0,5% em fevereiro e alcançam maior patamar da série histórica