Economia

Itaú Asset corta para 2,3% previsão de crescimento do Brasil em 2020

A instituição também reduziu a estimativa de inflação e baixou a projeção da taxa Selic em 2021

Previsão de crescimento: Itaú baixou as expectativas para o PIB após série de indicadores macroeconômicos divulgados neste começo de ano (Gustavo Mellossa/iStock/Getty Images)

Previsão de crescimento: Itaú baixou as expectativas para o PIB após série de indicadores macroeconômicos divulgados neste começo de ano (Gustavo Mellossa/iStock/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 5 de fevereiro de 2020 às 19h07.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2020 às 19h08.

São Paulo — A Itaú Asset Management — braço de gestão de recursos do maior banco privado do Brasil — reduziu expressivamente sua estimativa para o crescimento da economia brasileira neste ano e também cortou projeção para a inflação.

A instituição agora vê o Produto Interno Bruto (PIB) em alta real de 2,3% em 2020, segundo documento com data desta quarta-feira. O prognóstico anterior, de dezembro passado, era de crescimento de 2,7%.

A revisão vem depois de uma série de indicadores macroeconômicos divulgados neste começo de ano terem vindo abaixo das expectativas. Mais recentemente, contudo, PMIs mostraram números melhores que o esperado.

A Itaú Asset baixou de 3,5% para 3,2% a expectativa para a inflação medida pelo IPCA em 2020 e 2021. A gestora manteve cenário de Selic a 4,25% ao fim deste ano, mas reduziu a 5,00% o número previsto para o término de 2021, ante a taxa de 5,50% esperada na atualização de projeções de dezembro passado.

Apesar da alta do dólar de cerca de 4 reais no fim do ano passado para quase 4,30 reais neste início de 2020, a Itaú Asset manteve perspectiva de que a taxa de câmbio fechará 2020 e 2021 em 4,20 reais por dólar.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraInflaçãoItaúPIBSelic

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta