Economia

Itália prepara estímulo econômico de €€ 4 bilhões

O país vai testar nesta semana a visão mais flexível da Europa para a redução de déficits com um anúncio, pelo primeiro-ministro Enrico Letta, de um mini pacote de estímulo


	Após uma reunião de dois dias com seu gabinete, Enrico Letta disse a repórteres que vai propor o congelamento de um polêmico imposto sobre propriedades
 (REUTERS/Fabrizio Bensch)

Após uma reunião de dois dias com seu gabinete, Enrico Letta disse a repórteres que vai propor o congelamento de um polêmico imposto sobre propriedades (REUTERS/Fabrizio Bensch)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2013 às 14h21.

Roma - A Itália vai testar nesta semana a visão mais flexível da Europa para a redução de déficits com um anúncio, pelo primeiro-ministro Enrico Letta, de um mini pacote de estímulo de cerca de 4 bilhões de euros que tem como objetivo estimular o crescimento na terceira maior economia da zona do euro.

Após uma reunião de dois dias com seu gabinete, Letta disse a repórteres que vai propor o congelamento de um polêmico imposto sobre propriedades, proposto por seu predecessor, Mario Monti, e a elevação do fundo estatal para o seguro desemprego em evento marcado para sexta-feira.

O plano, no entanto, deverá custar ao Tesouro da Itália até 4 bilhões de euros e Letta ainda não explicou como ele será financiado, num momento em que o país já está altamente endividado.

"Parte desses recursos pode ser levantada por meio de medidas únicas, embora não o valor inteiro", comentou Angelo Drusiani, gestor de fundos do Banca Albertini Syz & C. "Uma parcela significativa precisará ser financiada por meio de cortes em gastos públicos, mas isso não será fácil porque leva tempo."

A Itália enfrenta hoje sua recessão mais longa desde a Segunda Guerra Mundial, com a economia em contração há oito trimestres consecutivos. A expectativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) italiano recua 1,3% este ano, segundo as últimas projeções do governo. As informações são da Market News International.

Acompanhe tudo sobre:Déficit públicoEuropaItáliaPaíses ricosPiigs

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta