Economia

Isenção no come cotas vale só para renda fixa, diz Mantega

O governo não está, nesse momento, considerando a extensão do fim do come cotas para toda a indústria de fundos, disse o ministro


	Mantega: a retirada para toda a indústria geraria redução de arrecadação importante, disse
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Mantega: a retirada para toda a indústria geraria redução de arrecadação importante, disse (Antonio Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2014 às 14h27.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo não está, nesse momento, considerando a extensão do fim do come cotas para toda a indústria de fundos e que a medida está limitada agora aos fundos de índices (ETFs, na sigla em inglês) de renda fixa.

"Nesse momento, queremos estimular esse instrumento, pouco desenvolvido e que vai ajudar a estimular o mercado de longo prazo de renda fixa", disse Mantega, em entrevista para jornalistas concedida depois do lançamento nesta segunda-feira, 16, de estímulos para a entrada de pequenas e médias empresas na bolsa.

A indicação de que o come cotas seria eliminado somente para ETFs causa descontentamento na indústria de fundos.

Em entrevista na semana passada ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, a presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Denise Pavarina, disse que o fim do come cotas é positivo, mas que o lançamento de um ETF sem o come cotas cria uma assimetria com o restante do mercado.

Segundo Mantega, a retirada para toda a indústria geraria redução de arrecadação importante.

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasGuido MantegaMinistério da FazendaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosrenda-fixa

Mais de Economia

BNDES firma acordo de R$ 1,2 bilhão com a Agência Francesa para projetos no Brasil

Se Trump deportar 7,5 milhões de pessoas, inflação explode nos EUA, diz Campos Neto

Câmara aprova projeto do governo que busca baratear custo de crédito