Economia

Irlanda recebe última parcela de ajuda do FMI

País tornou-se o primeiro membro da zona do euro a sair com êxito do programa de resgate internacional


	Euro: Irlanda recebeu nesta sexta-feira US$ 890 milhões do FMI, um dos três credores que supervisionaram o resgate de € 85 bilhões
 (Philippe Huguen/AFP)

Euro: Irlanda recebeu nesta sexta-feira US$ 890 milhões do FMI, um dos três credores que supervisionaram o resgate de € 85 bilhões (Philippe Huguen/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 20h17.

Washington  - O Fundo Monetário Internacional desembolsou a última parcela da ajuda financeira à Irlanda nesta sexta-feira, quando o país tornou-se o primeiro membro da zona do euro a sair com êxito do programa de resgate internacional.

A Irlanda recebeu nesta sexta-feira 890 milhões de dólares do FMI, um dos três credores que supervisionaram o resgate de 85 bilhões de euros (US$117 bi), necessário depois que os maiores bancos do país entraram em colapso em 2010.

O país cortou gastos e aumentou os impostos para reequilibrar a economia desde que precisou buscar ajuda de emergência, atingindo todas as principais metas e sem grande agitação popular.

A Irlanda também conseguiu se financiar até 2015 com a emissão de dívida ao longo dos últimos 18 meses.

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, elogiou a "implementação de políticas firmes", mas disse que a economia ainda enfrenta desafios, incluindo o desemprego, a pesada dívida do setor público e a sustentabilidade da dívida pública.

"A implementação continuada da política concertada, portanto, é necessário para a Irlanda se recuperar totalmente da crise", disse ela em comunicado.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaEuropaIrlandaPiigsZona do Euro

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto