Economia

Irã vende 14 mi de barris de petróleo à Europa

Após sanções, a agência "Shana" informou neste domingo que essas "compras pioneiras" e que buscaram superar "os obstáculos financeiros, legais e logísticos"


	Barris de petróleo: Após sanções, Irã tenta superar "os obstáculos financeiros, legais e logísticos" de vendas para a Europa
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Barris de petróleo: Após sanções, Irã tenta superar "os obstáculos financeiros, legais e logísticos" de vendas para a Europa (AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2016 às 09h34.

Teerã .- O Irã vendeu mais de 14 milhões de barris de petróleo aos países da Europa desde o fim das sanções impostas à República Islâmica em janeiro, um movimento que serviu para reabrir uma rota comercial fechada desde 2012.

A agência iraniana "Shana", especializada em questões relativas ao petróleo, informou neste domingo que essas "compras pioneiras" e que buscaram superar "os obstáculos financeiros, legais e logísticos" que ainda existem nas operações com Teerã, foram lideradas pela francesa Total, a espanhola Cepsa e a russa Litasco.

Antes da imposição de sanções contra o Irã por seu programa nuclear, a Europa, particularmente os países do sul do Mediterrâneo, como Grécia, Itália e Espanha, compravam cerca de 800 mil barris de petróleo diários da República Islâmica.

Nessa época, o Irã exportava 2 milhões de barris de petróleo por dia, a maior parte deles para países asiáticos, que reduziram suas compras para cerca de 1 milhão de barris diários desde então.

Desde janeiro, com o fim das sanções, o Irã passou a exportar 900 mil barris a mais por dia, totalizando 2,2 milhões de barris.

Após o fim das sanções, as autoridades iranianas afirmaram que o país seria capaz de aumentar "de forma imediata" a produção, elevando as exportações em 500 mil barris diários. Outros 500 mil poderiam ser acrescentados ao mercado mais adiante.

Além disso, o governo do Irã disse que, apesar da crise dos preços do petróleo no mercado internacional, iria continuar ampliando a produção até 4 milhões de barris diários, com o objetivo de recuperar a participação de mercado que tinha antes de 2012. EFE

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