Viena - O mercado de petróleo está com excesso de oferta, uma situação que vai piorar no próximo ano, e a OPEP deverá responder com o apoio de produtores não-membros da organização, declarou nesta quarta-feira o ministro do Petróleo iraniano, Bijan Namdar Zanganeh.
"Todos os especialistas acreditam que há um excesso de oferta no mercado de petróleo e no próximo ano haverá ainda mais excesso de oferta", indicou o ministro em sua chegada a Viena, na véspera de uma das mais importantes reuniões da OPEP em anos.
Questionado sobre a necessidade de a OPEP reduzir a produção para ajustar o mercado de petróleo, Zanganeh ressaltou que "precisamos discutir, confrontar os nossos pontos de vista e tomar uma decisão", e "para lidar com esta situação, temos de ter uma contribuição de países produtores fora da OPEP", acrescentou.
Os ministros dos 12 Estados da OPEP deverão rever em Viena na quinta-feira o teto de produção coletiva, fixado em 30 milhões de barris por dia por três anos, quase um terço do petróleo bruto extraído diariamente no mundo.
Mas o cartel está dividido. Estados como Venezuela defendem abertamente uma queda na produção, enquanto a Arábia Saudita, líder e maior produtor da OPEP, resiste aos pedidos.
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1. Tabuleiro negro
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São Paulo – Não, o Brasil não está nesta lista — ainda. Pelas previsões da Agência Internacional de Energia (AIE), com os recursos do
pré-sal, o país deverá se tornar o sexto maior exportador mundial de
petróleo no mundo, dentro de duas décadas. Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), já em 2022, as exportações brasileiras chegarão à casa de 1,5 milhão de barris/dia de petróleo. Mas o tabuleiro da exportação do ouro negro, compilado com base em dados da
Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês), pode balançar antes. O motivo é o boom de xisto nos Estados Unidos. Com produção em ritmo nunca antes visto, o país estuda eliminar limitações às vendas de petróleo bruto, adotadas como medida de proteção em meados da década de 70, durante a crise do óleo. Além de deixar o posto de
maior importador mundial, o país pode pular para o outro lado, e se tornar um importante exportador de petróleo. Veja a seguir os países que podem ver seu império ameaçado, por perder um grande comprador, e, quiçá, ganhar um adversário.
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2. 1 - Arábia Saudita
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3. 2 - Rússia
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4. 3 - Emirados Árabes Unidos
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5. 4 - Kuwait
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6. 5 - Nigéria
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7. 6 - Iraque
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8. 8 - Catar
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9. 9 - Angola
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10. 10 - Venezuela
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11. 11 - Noruega
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12. 12 - Canadá
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13. 13 - Argélia
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14. 14 - Cazaquistão
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15. 15 - Líbia
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16. Mudanças à vista?
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