Economia

Irã diz que sanções dos EUA vetam projetos americanos no país

Terceiro maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) espera atrair empresas estrangeiras para investir no país

Irã disse que vai realizar em fevereiro a primeira licitação do país desde a retirada das sanções internacionais para desenvolver campos de petróleo e gás natural (Raheb Homavandi/Reuters)

Irã disse que vai realizar em fevereiro a primeira licitação do país desde a retirada das sanções internacionais para desenvolver campos de petróleo e gás natural (Raheb Homavandi/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 6 de fevereiro de 2017 às 11h03.

Dubai - O Irã não impôs restrições a empresas de petróleo dos Estados Unidos dispostas a participar de projetos de energia no país, mas sanções norte-americanas tornam impossível essa cooperação, afirmou o vice-ministro do petróleo iraniano, Amir Hossein Zamaninia, nesta segunda-feira.

"O Irã não impôs nenhuma restrição às empresas norte-americanas, mas elas não podem participar de nossos leilões de petróleo e gás devido às leis norte-americanas", disse o vice-ministro do petróleo para o comércio e assuntos internacionais, segundo a agência estatal de notícias Irna.

O Irã disse no sábado que vai realizar em meados de fevereiro a primeira licitação do país desde a retirada das sanções internacionais para desenvolver campos de petróleo e gás natural.

O terceiro maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) espera atrair empresas estrangeiras para investir no país e aumentar a produção após anos de baixos investimentos. No entanto, as empresas estrangeiras até agora fizeram pequenas incursões no país, apesar da retirada das sanções.

A anglo-holandesa Shell, principal sócia da Petrobras nos campos do pré-sal no Brasil, assinou um acordo provisório em dezembro para desenvolver campos de petróleo e gás iranianos no Azadegan Sul, Yadavaran e Kish.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Irã - PaísPetróleo

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto