São Paulo - A economia de Taiwan cresceu 3,46% no primeiro trimestre de 2015 em relação ao mesmo período do ano anterior.
É praticamente a mesma mediana esperada pelos analistas da Bloomberg (3,5%) e mais do que os 3,35% do período imediatamente anterior.
O crescimento previsto para este ano (3,55%) é levemente maior do que no ano passado (3,51%) e o desemprego está na maior baixa em quase 14 anos.
A principal força por trás da maré positiva são as exportações, impulsionadas pelo setor de tecnologia da ilha, um dos responsáveis pela fabricação de produtos da Apple.
O lançamento (e sucesso) do iPhone 6 foi uma das razões que fizeram de 2014 um ano brilhante para a economia taiwanesa, e essa tendência continua.
Mas há motivos para preocupação, já que o investimento doméstico e o gasto do governo estão fracos. Mesmo o setor de tecnologia pode não estar tão garantido assim, já que não há previsto para breve nenhum lançamento do porte do iPhone.
No início de abril, o maior fabricante de chips por contrato do mundo, o TSMC, cortou em US$ 1 bilhão seu plano de gastos e previu um crescimento mais devagar de sua receita.
Além disso, foram decepcionantes os últimos números de crescimento da economia americana, uma das grandes compradoras dos produtos taiwaneses.
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1. Voltados para o mundo
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1/14 (Patrick T. Fallon/Bloomberg)
São Paulo - A
globalização está estagnada. Nos últimos 3 anos, o crescimento do fluxo de comércio global ficou em 2,4% anuais, a mais baixa média no registro sem contar períodos de recuo (como na crise de 2009). O crescimento de 2,8% em 2014 foi apenas levemente maior do que o crescimento do
PIB no período e ficou bem abaixo da média de 5,1% desde os anos 90. A queda do preço das commodities e tensões geopolíticas são algumas das forças que explicam o fenômeno e a perspectiva para 2015 e 2016 é de altas ainda tímidas. Em 2014, 15 dos 30 maiores países exportadores tiveram crescimento no valor exportado, enquanto 5 ficaram na mesma e 10 tiveram quedas. A maior delas foi a brasileira, de 7%, o que fez o país cair 3 posições no ranking, atrás de Malásia e Tailândia. A situação tende a melhorar um pouco esse ano com a desvalorização cambial, que deixa nossos produtos mais competitivos. Veja a seguir quais são os maiores exportadores do mundo de acordo com dados recentes da Organização Mundial do Comércio (
OMC).
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2. 1. China
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2/14 (REUTER/Aly Song/Files)
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3. 2. Estados Unidos
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3/14 (Joe Raedle/Getty Images)
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4. 3. Alemanha
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4/14 (Bloomberg)
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5. 4. Japão
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5/14 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)
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6. 5. Holanda
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6/14 (Peter Horree/Alamy/GLOW IMAGES)
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7. 6. França
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7/14 (Moyan Brenn/Flickr/Creative Commons)
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8. 7. Coreia do Sul
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8/14 (Wikimedia Commons)
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9. 8. Itália
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9/14 (Alessandro Bianchi/Files/Reuters)
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10. 9. Hong Kong
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10/14 (Sanfamedia / Flickr Commons)
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11. 10. Reino Unido
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11/14 (Peter Macdiarmid/Getty Images)
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12. 11. Rússia
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12/14 (Captain Galaxy/Thinkstock)
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13. 25. Brasil
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13/14 (Germano Lüders/EXAME)
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14/14 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)