Economia

IPCA-15 acumulado em 12 meses é o maior desde 2003

Segundo o IBGE, a variação acumulada era de 9,86% em 2003


	O setor de transporte registrou queda de 0,46%. Só as passagens aéreas ficaram 25,06% mais baratas
 (Bet_Noire/Thinkstock)

O setor de transporte registrou queda de 0,46%. Só as passagens aéreas ficaram 25,06% mais baratas (Bet_Noire/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2015 às 10h28.

Rio - A alta de 9,57% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) em 12 meses até agosto é o maior resultado observado neste confronto desde dezembro de 2003.

Naquele ano, a variação acumulada era de 9,86%, informou nesta sexta-feira, 21, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês de agosto, o IPCA-15 subiu 0,43%, a maior taxa para o mês desde 2004 (0,79%).

O grupo Transportes registrou queda de 0,46% em agosto e foi um dos principais responsáveis pela desaceleração da taxa mensal. Com o resultado, o grupo teve um impacto de -0,08 ponto porcentual no índice.

Só as passagens aéreas ficaram 25,06% mais baratas. Também tiveram influência negativa no índice o automóvel novo (-0,41%), o automóvel usado (-1,20%) e o etanol (-0,77%).

Os preços de Alimentos e Bebidas também deram uma trégua, desacelerando a 0,45%, após subir 0,64% em julho.

Segundo o IBGE, vários alimentos ficaram mais baratos de um mês para o outro, com destaque para batata-inglesa (-9,51%), açaí (-8,51%), tomate (-6,67%), feijão-preto (-4,30%), feijão-fradinho (-4,26%), feijão-carioca (-1,48%) e óleo de soja (-1,14%).

Outros, porém, continuaram em alta, como leite longa vida (3,05%), refeição fora de casa (0,88%) e as carnes (0,87%).

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasIBGEIndicadores econômicosInflaçãoIPCATransportestransportes-no-brasil

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo