Economia

IPC-S tem alta de 0,44% na 2ª quadrissemana de abril, diz FGV

O resultado se deve principalmente ao grupo habitação, que apresentou elevação de 0,36%

IPC-S: a queda no ritmo inflacionário também reflete a correção mais lenta em despesas diversas (Divulgação/Thinkstock)

IPC-S: a queda no ritmo inflacionário também reflete a correção mais lenta em despesas diversas (Divulgação/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 17 de abril de 2017 às 08h52.

Última atualização em 17 de abril de 2017 às 11h11.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu alta de 0,44% na segunda prévia de abril - taxa 0,05 ponto percentual inferior à variação do último levantamento (0,49%).

Esse resultado se deve, principalmente, ao grupo habitação que apresentou elevação de 0,36%, percentual bem abaixo do registrado na primeira prévia do mês (0,78%). Neste caso, o motivo foi a redução na intensidade de correção da tarifa de energia elétrica residencial (de 3,69% para 0,75%).

A pesquisa é feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) em sete capitais: Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.

A queda no ritmo inflacionário também reflete a correção mais lenta em despesas diversas (de 0,77% para 0,54%). Além disso, houve uma redução mais expressiva no grupo vestuário (de -0,2% para -0,64%). E, embora tenham apresentado um movimento de recuperação de preços, dois grupos mantiveram os resultados negativos: transportes (de -0,39% para -0,21%) e comunicação (-0,65% para -0,39%).

Apenas três dos oito grupos pesquisados tiveram aumento na velocidade de reajustes, sendo que em alimentação essa alta foi pequena, passando de 1,03% para 1,06%. Em saúde e cuidados pessoais, o índice subiu de 0,79% para 0,94% e, em educação, leitura e recreação (de 0,1% para 0,37%).

Os principais itens em alta foram: tomate (55,15%); plano e seguro saúde (0,99%); refeições em bares e restaurantes (0,54%); perfume (2,45%) e tarifa de eletricidade residencial (0,75%).

Acompanhe tudo sobre:FGV - Fundação Getúlio VargasInflaçãoIPCPreços

Mais de Economia

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade