Economia

IPC-S sobe 0,73% na 1ª quadrissemana do mês, diz FGV

O resultado ficou 0,04 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior


	Sala de aula: o grupo Educação, Leitura e Recreação foi o que mais contribuiu para a aceleração do IPC-S
 (Wikimedia Commons)

Sala de aula: o grupo Educação, Leitura e Recreação foi o que mais contribuiu para a aceleração do IPC-S (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 08h07.

São Paulo - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,73% na primeira quadrissemana de janeiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quarta-feira, 8.

O resultado ficou 0,04 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,69%.

Das oito classes de despesas analisadas, três apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (de 0,47% para 1,03%), Alimentação (de 0,93% para 1,04%) e Despesas Diversas (de 0,38% para 0,70%).

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (de 0,51% para 0,43%), Vestuário (de 0,50% para 0,37%), Comunicação (de -0,07% para -0,10%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,53% para 0,47%) e Transportes (de 1,20% para 1,16%).

Grupos

O grupo Educação, Leitura e Recreação, que avançou de 0,47% na quarta leitura de dezembro para 1,03% na primeira quadrissemana de janeiro, foi o que mais contribuiu para a aceleração do IPC-S.

Os itens com as maiores influências de alta foram gasolina (apesar do recuo de 3,93% para 3,20%), aluguel residencial (de 1,15% para 1,07%), etanol (de 4,12% para 4,59%), refeições em bares e restaurantes (de 0,41% para 0,57%) e tarifa de táxi (de 8,34% para 5,87%).

Já os cinco itens com as maiores influências negativas foram leite tipo longa vida (de -6,58% para -6,70%), passagem aérea (de -4,45% para -8,29%), pacotes de telefonia fixa e internet (de -1,18% para -0,86%), tarifa de ônibus urbano (que se manteve em -0,28%) e feijão carioca (de -7,60% para -5,20%).

Dentre os três grupos que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV também destacou o comportamento dos itens cursos formais (de 0,02% para 1,41%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; frutas (de 3,66% para 5,31%), no grupo Alimentação; e cigarros (de 0,55% para 1,26%), no grupo Despesas Diversas.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasIndicadores econômicosInflaçãoIPC

Mais de Economia

Um marciano perguntaria por que está se falando em crise, diz Joaquim Levy sobre quadro fiscal

Campos Neto: Piora nas previsões de inflação não é culpa de 'malvados da Faria Lima'

Salário mínimo pode ir a R$ 1.521 em 2025 com nova previsão de inflação

BNDES e banco da Ásia assinam memorando para destinar R$ 16,7 bi a investimentos no Brasil