Economia

IPC-S repete alta de 0,21% na abertura de junho

São Paulo - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou estável na abertura de junho, já que uma maior queda dos custos de alimentos foi contrabalançada por aumentos em vestuário e habitação. O indicador subiu 0,21 por cento na primeira prévia do mês, mesma taxa apurada no mês de maio, […]

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2010 às 09h05.

São Paulo - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou estável na abertura de junho, já que uma maior queda dos custos de alimentos foi contrabalançada por aumentos em vestuário e habitação.

O indicador subiu 0,21 por cento na primeira prévia do mês, mesma taxa apurada no mês de maio, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

"Os grupos Alimentação, Educação, leitura e recreação e Saúde e cuidados pessoais apresentaram decréscimos em suas taxas de variação. Em contrapartida, apresentaram avanços em suas taxas de variação os grupos Vestuário, Despesas diversas, Habitação e Transportes", destacou a FGV em nota.

Analistas consultados pela Reuters previam taxa de 0,16 por cento, segundo a mediana de 10 respostas que variaram de 0,03 a 0,24 por cento.

Os preços de Alimentação caíram 0,46 por cento nesta leitura, após baixa de 0,34 por cento na anterior. O destaque foi a diminuição da alta dos laticínios, para 0,68 por cento na abertura do mês, contra 1,57 por cento em maio.

Os custos de Saúde avançaram 0,54 por cento na primeira prévia de junho, ante 0,58 por cento no mês passado. Os medicamentos reduziram a alta para 0,77 por cento, contra 1,29 por cento na leitura anterior, mostrando que o reajuste recente está perdendo força.

Por outro lado, os preços de Vestuário subiram em ritmo maior, em 1,44 por cento na abertura de junho, contra 0,99 por cento em maio. Os de Habitação tiveram aumento de 0,71 por cento agora, contra 0,65 por cento antes, em razão da tarifa de energia elétrica.

Os preços de Transportes reduziram o ritmo de queda, para 0,13 por cento na primeira prévia de junho, frente a baixa de 0,18 por cento em maio, refletindo um aumento do seguro facultativo para veículos.

As maiores altas individuais de preços na primeira prévia de junho foram de tarifa de energia elétrica, mamão papaia, cebola, condomínio residencial e feijão carioquinha.

As principais quedas foram de tomate, batata-inglesa, açúcar refinado, álcool combustível e alface.

O IPC-S da primeira prévia mediu os preços de 8 de maio a 7 de junho.

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