Economia

IPC-S registra queda de preços de 0,18% em junho

Segundo a FGV, o resultado de junho é o menor desde a segunda semana de agosto de 2010

Os principais responsáveis pelo resultado foram os alimentos, com destaque para produtos como hortaliças, legumes e frutas (Natalia Kolesnikova/AFP)

Os principais responsáveis pelo resultado foram os alimentos, com destaque para produtos como hortaliças, legumes e frutas (Natalia Kolesnikova/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2011 às 09h17.

Rio de Janeiro – O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou o mês de junho com uma deflação (queda de preços) de 0,18%. A queda de preços registrada foi ainda mais acentuada do que aquela observada em maio, que havia sido de 0,15%. O dado foi divulgado hoje (1º).

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o resultado do IPC-S de junho é o menor desde a segunda semana de agosto do ano passado, quando houve uma deflação de 0,19%.

Os principais responsáveis pelo resultado de junho foram os alimentos, que registraram uma queda de preços de 1,03%, com destaque para produtos como hortaliças e legumes (com taxa de -3,99%) e frutas (-7,02%).

Apesar de registrar uma taxa superior a maio, os transportes também apresentaram deflação em junho, com um IPC-S de -1,09%. As demais classes de despesas tiveram as seguintes taxas: vestuário (0,76%), habitação (0,38%), saúde e cuidados pessoais (0,53%), educação, leitura e recreação (0,54%) e despesas diversas (0,13%).

O IPC-S é medido semanalmente pela FGV e registra as variações de preços no período de um mês, em sete capitais brasileiras.

Acompanhe tudo sobre:ConsumoEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasPreços

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo