Economia

IPC-S desacelera alta a 0,33% na 3ª quadrissemana de junho

O alívio do IPC-S na terceira quadrissemana do mês foi devido principalmente pelo arrefecimento dos dois principais grupos: alimentação e habitação


	Inflação: na classe de preços de alimentos, a FGV destaca a retração de 7,64% apurada em hortaliças e legumes
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Inflação: na classe de preços de alimentos, a FGV destaca a retração de 7,64% apurada em hortaliças e legumes (ThinkStock)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2016 às 09h01.

São Paulo - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,33% na terceira leitura de junho, após 0,45% na segunda medição, conforme divulgou nesta quinta-feira, 23, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O alívio do IPC-S na terceira quadrissemana do mês - últimos 30 dias terminados na quarta-feira passada - foi devido principalmente pelo arrefecimento dos dois principais grupos do indicador: Alimentação (de 0,29% para 0,07%) e Habitação (de 0,80% para 0,65%).

Na classe de preços de alimentos, a FGV destaca a retração de 7,64% apurada em hortaliças e legumes, depois do recuo de 4,30% na leitura anterior.

Em relação ao grupo Habitação, a tarifa de eletricidade residencial mostrou alta menor na terceira quadrissemana, de 0,79%, depois de 1,25% na segunda leitura.

De acordo com a FGV, os grupos Saúde (de 0,88% para 0,64%), Despesas Diversas (de 2,09% para 1,29%) e Comunicação (de 0,19% para 0,12%).

Em relação a Saúde, houve desaceleração na variação do item medicamentos na terceira quadrissemana, para 0,37%, após 1,28%.

Quanto a Despesas Diversas, a FGV ressalta a alta menos intensa em cigarros, de 2,18%, na comparação com a anterior, de 4,17%. Por fim, a taxa de 0,13% em mensalidade para internet (ante 1,75%) permitiu alívio do grupo Comunicação.

Já os demais conjuntos de preços apresentaram resultados mais significativos na terceira quadrissemana ante a anterior, conforme a FGV.

Foram os seguintes: Educação, Leitura e Recreação, que saiu de queda de 0,08% para inflação de 0,11%; Transportes, de recuo de 0,18% para declínio de 0,14%; e Vestuário, que manteve-se no campo positivo, em 0,75% (ante 0,66%).

A retração menos expressiva apurada em passada aérea (de -9,71% para -0,12%) é mencionada pela FGV como a principal a influenciar o grupo Educação, assim como o recuo menos expressivo do etanol, de -4,38% para -2,93%, influenciou o grupo Transportes.

Já o encarecimento em calçados na terceira quadrissemana, de 1,27% (de 0,70%), ajudou a empurrar a classe de despesa de Vestuário para cima no período, conforme a FGV.

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