Economia

IPC-Fipe tem alta de 0,10% na 1ª leitura de julho

O número representa um crescimento em relação a última leitura de junho


	Supermercado: a alta nos preços acelerou em Alimentação
 (Fabrice Dimier/Bloomberg)

Supermercado: a alta nos preços acelerou em Alimentação (Fabrice Dimier/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2014 às 06h31.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,10% na primeira quadrissemana de julho.

O número representa um crescimento em relação a última leitura de junho, quando apresentou um avanço de 0,04%. Na primeira medição de junho, o índice havia marcado alta de 0,22%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou fora do intervalo das previsões de 13 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre 0,05% e 0,09%, com mediana de 0,06%.

A alta nos preços acelerou em Alimentação, Transportes, Despesas Pessoais e Saúde. A inflação nos preços na categoria Alimentação passou para uma deflação de 0,30% na primeira quadrissemana de julho, de -0,37% em junho. Em Transportes, o índice teve alta de 0,10%, de uma deflação de 0,03% em junho.

A categoria Despesas Pessoais apresentou o maior crescimento, de uma deflação de 0,12%, em junho, para uma inflação de 0,15% na 1ª leitura deste mês. Em Saúde, a inflação passou de 0,27% no mês passado para 0,45% na primeira semana de julho.

Já as categorias Habitação e Vestuário tiveram uma desaceleração na IPC. Em Habitação, os preços caíram para 0,27% na primeira leitura deste mês, de uma inflação de 0,28% no fim de junho. Em Vestuário, a inflação teve queda para 0,31%, ante 0,63% da última leitura de junho.

A categoria Educação foi a única que manteve estabilidade nos preços em relação ao resultado de junho, com alta de 0,03%.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEstatísticasFipeIndicadores econômicosInflaçãoIPCMetrópoles globaissao-paulo

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto