Economia

IPB apresenta propostas para tornar petróleo e gás atrativos

Uma das iniciativas visa à criação de um mecanismo de incentivo e compensações, como já ocorre em outros setores regulados


	Petróleo: mudanças objetivam aumentar a atratividade do setor de petróleo e gás do Brasil
 (thinkstock)

Petróleo: mudanças objetivam aumentar a atratividade do setor de petróleo e gás do Brasil (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2015 às 07h25.

O Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), entidade que reúne indústrias do setor de petróleo, gás e biocombustíveis, apresentou hoje uma série de propostas que serão encaminhadas ao Ministério de Minas e Energia.

O presidente do IBP, Jorge Camargo, informou que as propostas foram baseadas em estudo da consultoria internacional Bain & Company, feito por encomenda do IBP, e objetivam aumentar a atratividade do setor de petróleo e gás do Brasil.

Ele esclareceu que as propostas não tratam de mudar a política de conteúdo local em vigor para o setor de petróleo e gás, mas de aperfeiçoar essa política.

Nesse sentido, defendeu que seria oportuno promover o aprimoramento da política já para a décima terceira rodada de petróleo, que vai leiloar áreas em terra e mar, em várias regiões do Brasil, no fim deste ano.

“Eu acho que a grande janela seria a décima terceira [rodada], que vai definir um leilão de novos blocos”.

Uma das propostas apresentadas pelo IBP, é no sentido de aproveitar, nos próximos leilões, a regra vigente no modelo de partilha, que estabelece um percentual fixo de conteúdo local, tendo em vista as incertezas que podem afetar o desenvolvimento do projeto lá na frente.

“Nós vamos competir pelo programa de trabalho exploratório e pelo bônus de assinatura, e não no conteúdo local, que seria um percentual fixo, definido pelo governo”, disse Camargo.

Outra proposta apresentada visa à criação de um mecanismo de incentivo e compensações, como já ocorre em outros setores regulados, para quitação de penalidades, “que traz um benefício real para a cadeia de fornecedores, em vez de uma discussão de penalizações que não desenvolve a cadeia”.

Para o diretor executivo de Exploração e Produção do IBP, Antonio Guimarães, esses incentivos e compensações poderiam ser usados também para o estoque de projetos existentes hoje que se acham parados, devido à crise.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaGásMinistério de Minas e EnergiaPetróleo

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto