Com o lançamento do PAC, em 2007, conforme Miriam, o novo fator é o investimento. Depois disso, em 2009, o programa Minha Casa, Minha Vida trouxe o fortalecimento do setor de construção civil (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2013 às 16h35.
Brasília - A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, afirmou nesta terça-feira que o investimento público no Brasil cresceu 51% desde que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi lançado. "O crescimento do investimento tem aumentado duas vezes o que tem crescido o PIB (Produto Interno Bruto)", disse.
Miriam defendeu a importância dos investimentos na economia nacional. "É importante perceber como investimento se tornou um dos nossos grandes motores do crescimento", afirmou, durante audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso para discutir o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2014.
Ela citou uma pesquisa feita com mais de mil diretores executivos do mundo, que foram questionados sobre quais países têm intenção de investir. De acordo com Miriam, o Brasil foi o terceiro da lista, depois de China e Estados Unidos.
"O país é percebido como um país de oportunidades", defendeu. A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão disse que o momento que vive o Brasil é fruto de uma política econômica "que deixou de pensar, exclusivamente, nas crises, em como superá-las, e passou a incorporar a busca do crescimento com redução das desigualdades sociais e regionais no país".
Miriam afirmou que, nos últimos dez anos, o governo incorporou "novos motores" à economia. Segundo a ministra do Planejamento e Orçamento, em 2000, a economia nacional estava centrada, fundamentalmente, nas exportações. Depois disso, foi incorporado o mercado interno, em 2005.
Com o lançamento do PAC, em 2007, conforme Miriam, o novo fator é o investimento. Depois disso, em 2009, o programa Minha Casa, Minha Vida trouxe o fortalecimento do setor de construção civil. "Esse novo modelo foi capaz de fazer algo que nunca aconteceu no país, que é crescer reduzindo desigualdades. Saímos da história de crescer para dividir o bolo. O país cresceu dividindo o bolo, simultaneamente", disse.