Economia

Investimento externo soma US$ 6,840 bi em agosto, diz BC

O resultado ficou acima dos US$ 3,775 bilhões registrados no mesmo período do ano passado


	Banco Central: nos últimos 12 meses até agosto, o IED está em US$ 67,021 bilhões
 (Arquivo/Exame/EXAME.com)

Banco Central: nos últimos 12 meses até agosto, o IED está em US$ 67,021 bilhões (Arquivo/Exame/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2014 às 11h39.

Brasília - Os Investimentos Estrangeiros Direto (IED) somaram US$ 6,840 bilhões em agosto, resultado que ficou acima dos US$ 3,775 bilhões registrados no mesmo período do ano passado, informou o Banco Central.

Os aportes externos voltados ao investimento produtivo também ficaram acima das estimativas do mercado financeiro colhidas pelo AE Projeções, que iam de US$ 4 bilhões a US$ 5,4 bilhões, com mediana de US$ 5,4 bilhões.

No acumulado do ano até o mês passado, o IED soma US$ 42,001 bilhões, o equivalente a 2,77% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período do ano passado, o IED acumulado era de US$ 38,976 bilhões (2,63% o PIB).

Nos últimos 12 meses até agosto, o IED está em US$ 67,021 bilhões, o que corresponde a 2,97% do PIB.

O BC manteve em US$ 63 bilhões a projeção para o IED em 2014. O número é equivalente a 2,77% do PIB. O volume, no entanto, é maior do que a mediana esperada pelo mercado financeiro para esse indicador, no valor de US$ 60 bilhões, como apontou a última pesquisa Focus, divulgada na segunda-feira, 22.

A autoridade monetária ainda informou que mantém a projeção para o ingresso de ações no País em US$ 12 bilhões. Para os investimentos em renda fixa, no entanto, a previsão subiu de US$ 18 bilhões para US$ 23 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralInvestimentos de empresasMercado financeiro

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto