Economia

Intervenção no Rio é 'saída honrosa' para Previdência, diz Molon

O deputado Alessandro Molon disse que "é lamentável usar uma alternativa tão grave como uma saída política para um governo sem apoio"

Molon: "A situação de insegurança já é gravíssima há muito tempo, esse carnaval, infelizmente, foi o carnaval da violência. Por que só agora o governo decidiu tomar essa atitude?" (Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados/Divulgação)

Molon: "A situação de insegurança já é gravíssima há muito tempo, esse carnaval, infelizmente, foi o carnaval da violência. Por que só agora o governo decidiu tomar essa atitude?" (Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de fevereiro de 2018 às 14h18.

Brasília - O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) afirmou nesta sexta-feira, 16, que a decisão do governo federal de intervir na segurança pública do Rio é uma "saída honrosa", pois a base não tem o número necessário de votos para aprovar a reforma da Previdência.

"A situação de insegurança já é gravíssima há muito tempo, esse carnaval, infelizmente, foi o carnaval da violência. Por que só agora o governo decidiu tomar essa atitude?", questionou.

Para o deputado, que faz oposição tanto ao governo do presidente Michel Temer quanto ao governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, "é lamentável usar uma alternativa tão grave como uma saída política para um governo sem apoio".

A decisão de intervir na segurança do Rio foi tomada nesta quinta-feira, 15, em uma reunião no Palácio da Alvorada. O decreto, que será assinado nesta sexta por Temer, fará com que o Exército assuma a segurança pública do Estado, com responsabilidade sobre as polícias, bombeiros e a área de inteligência, inclusive com poder de prisão de seus membros.

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