Economia

Intenção de consumo das famílias tem leve alta de 0,2%

Entre os sete componentes usados para medir a intenção de consumo entre julho e agosto, houve queda apenas na intenção de compra a prazo (-2,8%)


	Consumidor em supermercado de São Paulo: intenção de consumo das famílias subiu 0,2%
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Consumidor em supermercado de São Paulo: intenção de consumo das famílias subiu 0,2% (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2014 às 13h19.

Rio de Janeiro - A Intenção de Consumo das Famílias registrou leve aumento de 0,2% na passagem de julho para agosto. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o resultado é considerado uma estabilidade. Na comparação com agosto do ano passado, no entanto, houve queda de 2,1%.

Entre os sete componentes usados para medir a intenção de consumo entre julho e agosto, houve queda apenas na intenção de compra a prazo (-2,8%). Os demais componentes tiveram alta: emprego atual (0,5%), perspectiva profissional (0,8%), renda atual (0,2%), nível de consumo atual (1,2%), perspectiva de consumo (0,3%) e momento para duráveis (1,7%).

Na comparação com agosto de 2013, houve queda em quatro componentes: emprego atual (-2%), perspectiva profissional (-3,2%), compra a prazo (-3,9%) e momento para duráveis (-7,7%). A renda atual permaneceu estável, enquanto o nível de consumo atual e a perspectiva de consumo tiveram alta, com avanços de 2,2% e 0,4%, respectivamente.

Com base na pesquisa, a CNC também revisou, para baixo, sua previsão do crescimento do volume de vendas no comércio varejista. Segundo a CNC, as vendas devem crescer 4%, em vez dos 4,5% previstos anteriormente.

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