Economia

Intenção de Consumo das Famílias cai 0,7% entre maio e junho

Apesar da queda mensa, o indicador da CNC teve aumento de 12,3% na comparação com junho de 2016

Consumo das famílias: na comparação com maio, quatro dos sete componentes da Intenção de Consumo tiveram queda (iStock/Thinkstock)

Consumo das famílias: na comparação com maio, quatro dos sete componentes da Intenção de Consumo tiveram queda (iStock/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 26 de junho de 2017 às 12h24.

A Intenção de Consumo das Famílias, medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu 0,7% na passagem de maio para junho deste ano, chegando a 77,1 pontos. Apesar disso, o indicador teve aumento de 12,3% na comparação com junho de 2016, segundo dados divulgados hoje (26).

O indicador é calculado com base em uma escala de zero a 200 pontos, em que a pontuação abaixo de 100 mostra que o consumidor está insatisfeito.

Na comparação com maio, quatro dos sete componentes da Intenção de Consumo tiveram queda: a avaliação das pessoas em relação ao seu emprego atual (-1,2%), à perspectiva profissional (-2,3%), à renda atual (-1,7%) e às compras a prazo (-0,9%).

Por outro lado, tiveram aumento as avaliações dos consumidores em relação ao seu nível de consumo atual (2,8%), a perspectiva de consumo (0,6%) e ao momento para a compra de bens duráveis (0,2%).

Em relação a junho do ano passado, houve crescimento nos sete componentes: emprego atual (7,9%), perspectiva profissional (3,9%), renda atual (6,5%), compra a prazo (8,7%), consumo atual (23,2%), perspectiva de consumo (30,8%) e momento para duráveis (23,2%).

"A gente acredita que o fundo do poço já passou, mas as famílias estão muito cautelosas, muito moderadas. Elas mantêm um consumo baixo e sua confiança, por mais que esteja melhor, em relação ao mesmo período do ano passado, ela continua abaixo dos 100 pontos", disse o economista da CNC Bruno Fernandes.

Acompanhe tudo sobre:Consumoeconomia-brasileiraFamília

Mais de Economia

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1