Economia

Instituições estimam crescimento de 1,63% para o PIB em 2014

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central reduziram as projeções para o crescimento da economia em 2014 e no próximo ano


	Moedas de Real: estimativa para o crescimento do PIB caiu de 1,65% na semana passada para 1,63%
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Moedas de Real: estimativa para o crescimento do PIB caiu de 1,65% na semana passada para 1,63% (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 09h37.

Brasília - Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) reduziram as projeções para o crescimento da economia em 2014 e no próximo ano.

A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país este ano, caiu de 1,65% na semana passada, para 1,63% nesta semana e em 2015, de 2% para 1,91%.

Essas projeções fazem parte da pesquisa semanal do BC a instituições financeiras, sobre os principais indicadores econômicos.

A estimativa para a expansão da produção industrial caiu de 1,40% para 1,21%, este ano, e segue em 2,65%, em 2015.

A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) caiu de US$ 3,02 bilhões para US$ 3 bilhões, em 2014, e segue em US$ 10 bilhões, no próximo ano.

A estimativa para o saldo negativo em transações correntes (registros de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) foi ajustada de US$ 77,1 bilhões para US$ 78,6 bilhões, este ano, e permanece em US$ 75,6 bilhões, em 2015.

A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 2,45, no final de 2014, e foi ajustada de R$ 2,50 para R$ 2,51, no fim do próximo ano.

A expectativa das instituições financeiras para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) segue em US$ 60 bilhões neste ano e em US$ 55 bilhões, em 2015.

A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi alterada de 34,85% para 34,80% neste ano, e permanece em 35%, em 2015.

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