Economia

Inflação pelo IPC-S desacelera a 0,84% na 3ª leitura do mês

SÃO PAULO (Reuters) - A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) manteve-se em desaceleração na segunda quinzena do mês, em razão de menores custos de vestuário e de um arrefecimento da alta de alimentos, educação e ônibus. O indicador subiu 0,84 por cento na terceira prévia de fevereiro, contra alta de 1,04 […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2010 às 08h30.

SÃO PAULO (Reuters) - A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) manteve-se em desaceleração na segunda quinzena do mês, em razão de menores custos de vestuário e de um arrefecimento da alta de alimentos, educação e ônibus.

Economistas ouvidos pela Reuters esperavam uma leitura de 0,82 por cento, de acordo com a mediana de 10 projeções que variaram de 0,79 a 0,90 por cento.

"Nesta apuração, cinco das sete classes de despesa componentes do índice registraram decréscimos em suas taxas de variação", disse a FGV em nota.

Os preços de Alimentação diminuíram a alta para 1,22 por cento na terceira prévia do mês, ante 1,45 por cento na segunda, devido sobretudo a um arrefecimento do aumento do leite longa vida.

Os custos de Transportes aumentaram 2,46 por cento nesta leitura, ante 3,13 por cento na anterior. Esse grupo inclui a tarifa de ônibus urbano reajustada em São Paulo, que pressionou fortemente a inflação em janeiro e se dissipa ao longo de fevereiro.

Os preços de Educação subiram 0,66 por cento na terceira prévia, bem abaixo do avanço de 1,12 por cento da segunda. As mensalidades escolares costumam ser reajustadas no começo do ano letivo, impactando a inflação em janeiro, mas a pressão também se dissipa ao longo deste mês.

Os preços de Vestuário recuaram 0,44 por cento, contra queda de 0,23 por cento antes.

O IPC-S mediu os preços de 23 de janeiro a 22 de fevereiro.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasInflaçãoPreços

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo