Economia

Inflação para famílias com renda mais baixa acumula 11,42%

As taxa medidas pelo IPC-C1 também são superiores às registradas pelo Índice de Preços ao Consumidor Brasil, que mede a inflação para todas as faixas de renda


	Inflação: entre as classes de despesa que tiveram os maiores aumentos de preços estão transportes e alimentação
 (Pilar Olivares / Reuters)

Inflação: entre as classes de despesa que tiveram os maiores aumentos de preços estão transportes e alimentação (Pilar Olivares / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2016 às 08h24.

A inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), ficou em 1,91% em janeiro deste ano.

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice é superior ao registrado em dezembro de 2015 (0,97%). Em 12 meses, o IPC-C1 acumula 11,42%.

As taxa medidas pelo IPC-C1 também são superiores às registradas pelo Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda. O IPC-BR teve taxas de 1,78% em janeiro e 10,59% em 12 meses.

Entre as classes de despesa que tiveram os maiores aumentos de preços estão transportes e alimentação.

Os gastos com transportes subiram 4,02% em janeiro, puxados pelo aumento das tarifas dos ônibus urbanos (6,11%).

A alimentação teve inflação de 2,63%, principalmente devido à alta de preços de hortaliças e legumes (19,99%).

Também registrou inflação acima da média a classe de despesa educação, leitura e recreação (3,73%).

As demais classes tiveram as seguintes taxas: despesas diversas (1,8%), habitação (1,04%), vestuário (0,39%), saúde e cuidados pessoais (0,38%) e comunicação (0,34%).

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