Economia

Inflação oficial na Argentina foi de 10,8% em 2012

Instituto Nacional de Estatísticas e Censos apontou em comunicado que os preços ao consumidor registraram em dezembro passado uma alta de 1% em relação mês anterior


	Cristina Kirchner, presidente da Argentina: consultoras privadas calculam que a inflação o ano passado foi de 25,6%
 (Alejandro Pagni/AFP)

Cristina Kirchner, presidente da Argentina: consultoras privadas calculam que a inflação o ano passado foi de 25,6% (Alejandro Pagni/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 17h43.

Buenos Aires - A inflação na Argentina atingiu 10,8% em 2012, segundo números oficiais divulgados nesta terça-feira e que contrastam com o 25,6% calculado por consultoras privadas e informado pela oposição.

O estatal Instituto Nacional de Estatísticas e Censos apontou em comunicado que os preços ao consumidor registraram em dezembro passado uma alta de 1% em relação mês anterior.

As estatísticas oficiais de inflação estão em xeque desde o começo de 2007, quando foram realizadas mudanças metodológicas na medição, que a oposição atribuiu a uma tentativa de manipular os números para baixo.

As consultoras privadas calculam que a inflação o ano passado foi de 25,6%, segundo o dado divulgado nesta segunda-feira por um grupo de deputados opositores.

A Argentina registrou em 2011 uma inflação oficial de 9,5%, embora os estudos privados tenham duplicado esse número.

Para 2013, o orçamento prevê uma inflação oficial de 10,8%, mas as consultoras privadas garantem que a alta dos preços ao consumidor será consideravelmente maior.

Técnicos do Governo argentino e do Fundo Monetário Internacional (FMI) trabalham desde 2011 no desenho de um novo índice de inflação, mas o organismo internacional criticou em setembro 'a falta de suficientes progressos' e ameaçou emitir uma 'declaração de censura' se não houver mudanças em breve.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaInflação

Mais de Economia

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1