Economia

Inflação medida pelo IGP-M desacelera pelo 2º mês seguido

Em 12 meses, índice utilizado na correção de contratos de aluguel acumula alta de 10,60%

Alta no valor da gasolina e do etanol pressionou índice de preços ao consumidor (SXC.Hu)

Alta no valor da gasolina e do etanol pressionou índice de preços ao consumidor (SXC.Hu)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2011 às 10h36.

São Paulo - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) passou de 0,62% em março para 0,45% em abril. O índice, que é utilizado como indexador de contratos de aluguel, acumula alta de 10,60% nos últimos 12 meses. 

O resultado - foi o segundo mês consecutivo de desaceleração do índice, já que em fevereiro tinha sido registrada uma alta de 1% - traz um pequeno alívio para os diretores do Banco Central, que estão lutando para manter a inflação oficial dentro do intervalo da meta.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que tem peso de 60% no IGP-M, caiu de 0,65%, no mês passado, para 0,29%, em abril. Os produtos Agropecuários tiveram deflação de 0,25% e os Industriais, alta de 0,49%.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no IGP-M, passou de 0,62% para 0,78%. A maior alta foi do grupo Transportes, com variação de 1,75%. Os vilões foram a gasolina (+4,32%) e o etanol (+13,45%).

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que tem peso de 10% no IGP-M, registrou variação de 0,75% em abril, acima do resultado de março, de 0,44%. 

Fonte: FGV
Discriminação Março Abril 12 meses
IGP-M  0,62% 0,45% 10,60%
IPA (atacado) 0,65% 0,29% 12,97%
IPC (varejo) 0,62% 0,78% 5,79%
INCC (construção) 0,44% 0,75% 7,01%

O IGP-M é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Acompanhe tudo sobre:InflaçãoPreços

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta