Economia

Inflação medida pelo IGP-10 fica negativa em julho

A inflação de julho medida pelo Índice Geral de Preços – 10 ficou negativa em 0,56%, maior do que a variação de junho


	Preços em supermercado: em julho de 2013, a variação foi positiva em 0,43%
 (Getty Images)

Preços em supermercado: em julho de 2013, a variação foi positiva em 0,43% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 09h40.

Rio de Janeiro - Embora tenha fechado negativa em 0,56%, a inflação de julho medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) ficou 0,11 ponto percentual maior do que a variação de junho (-0,67%).

Em julho de 2013, a variação foi positiva em 0,43%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Os dados do IGP-10 foram divulgados hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas.

Com o resultado de julho, a inflação acumulada no ano fechou julho em 2,26%, enquanto a acumulada nos últimos 12 meses (a taxa anualizada) passou a 5,55%.

O resultado foi puxado pela alta dos preços ao produtor, com o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), passando de -1,41% para -1,03%, alta de 0,38 ponto percentual de junho para julho.

Houve forte influência na maior variação de preços do grupo bens finais, que fechou julho com taxa de variação de -0,82%, ante -1,45% de junho.

Já o índice do grupo bens intermediários registrou variação de -0,24%, também superior aos -0,35% de junho.

Todos os subgrupos apresentaram aceleração, com destaque para suprimentos, cuja taxa de variação passou de -0,77% para -0,12%.

Já a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,24%, em julho, mostrando retração de preços ante 0,39% de junho.

Nesse caso, sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo nas taxas de variação.

O principal destaque partiu do grupo habitação (de 0,58% para 0,42%).

Apresentaram decréscimo ainda as taxas de variação dos grupos educação, leitura e recreação (de 0,75% para 0,27%); alimentação (de 0,13% para 0,01%); despesas diversas (de 1,19% para 0,33%); transportes (de 0,21% para 0,16%); saúde e cuidados pessoais (de 0,56% para 0,53%); e comunicação (de 0,20% para 0,06%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também registrou, em julho, taxa de variação abaixo do resultado do mês anterior, ao cair de 1,78% para 0,58%.

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,39%, contra os 0,49% do mês de junho.

Já o índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,74%.

No mês anterior, este índice registrou alta de 2,98%.

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