Alexandre Tombini: a nota do presidente do BC relata que o IPCA encerrou o ano passado em 6,4% (Denis Balibouse/Reuters)
Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2015 às 12h57.
Brasília - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta sexta-feira, 9, que apesar de a inflação tender a mostrar resistência no curto prazo, a autoridade monetária fará o que for necessário para que ainda "este ano" o IPCA entre em longo período de declínio, movimento que levará o indicador, segundo Tombini, à meta de 4,5% em 2016.
A visão do presidente sobre o custo de vida foi apresentada por meio de nota, divulgada hoje. No comunicado, ele ainda comenta o resultado da carestia em 2014, que ficou em 6,41%, próximo do limite de tolerância do custo de vida, definido em 6,5%.
A nota do presidente do BC relata que o IPCA encerrou o ano passado em 6,4% e observa que o resultado se posicionou dentro do intervalo de tolerância do regime de metas para a inflação.
Segundo Tombini, em grande medida, esse patamar de inflação reflete a ocorrência de dois importantes processos de ajuste de preços relativos: o realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais e o realinhamento dos preços administrados em relação aos livres.
"Embora a inflação tenda a mostrar resistência no curto prazo, o Banco Central reafirma que irá fazer o que for necessário para que este ano a inflação entre em longo período de declínio, que a levará à meta de 4,5% em 2016", disse.