Economia

Inflação em São Paulo encerra janeiro em alta de 1,62%

Maiores pressões nesse começo do ano ocorreram nos grupos transporte, alimentação e educação


	IPC: maiores pressões nesse começo do ano ocorreram nos grupos transporte, alimentação e educação
 (Mauricio Simonetti/EXAME.com)

IPC: maiores pressões nesse começo do ano ocorreram nos grupos transporte, alimentação e educação (Mauricio Simonetti/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2015 às 10h20.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, encerrou janeiro em alta de 1,62% ante 0,3%, em dezembro último.

Nos últimos 12 meses, a taxa acumulou alta de 6,91%. As maiores pressões nesse começo do ano ocorreram nos grupos: transporte, alimentação e educação.

O IPC-Fipe mede a variação de preços para o consumidor na cidade de São Paulo, com base nos gastos de quem ganha de um a 20 salários-mínimos. Os grupos de despesas estão compostos de acordo com o índice Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) em constante atualização.

O grupo transporte foi o que mais pressionou o orçamento das famílias com variação de 4,15% comparado com 0,31%, no fechamento de dezembro último.

Em alimentação, o índice atingiu 1,57% em relação a 0,47% e em educação, 6,86% ante 0,04%. Este último foi o que apresentou a maior taxa dos últimos 12 meses (16%).

A renda dos moradores da capital também ficou mais apertada, em janeiro, em razão da correção de preços em habitação (de -0,09% para 0,41%).

No grupo despesas pessoais, o índice passou de 0,87% para 1,16%. Em um ano, este grupo teve uma expansão dos preços em 10,07%, a segunda maior depois de educação.

Já em saúde, diminuiu a intensidade dos aumentos com variação de 0,48% ante 0,52%. E a única queda de preços do período ocorreu em vestuário (-0,21%) ante 0,27%. 

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEstatísticasFipeIndicadores econômicosInflaçãoIPCMetrópoles globaissao-paulo

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto