Economia

Inflação do e-commerce fecha outubro com alta de 0,17%

Na comparação com 2012, o indicador medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas com o site Buscapé apurou queda de 1,99%


	Comércio eletrônico: de acordo com a Fipe, o indicador tem ficado 8,2% abaixo da inflação apurada pelo IPCA
 (Arquivo)

Comércio eletrônico: de acordo com a Fipe, o indicador tem ficado 8,2% abaixo da inflação apurada pelo IPCA (Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 17h32.

São Paulo - O índice Fipe/Buscapé, que mede a variação mensal dos preços de produtos no e-commerce, fechou outubro com alta de 0,17% na comparação com setembro. Na comparação com outubro de 2012, o indicador medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas com o site Buscapé apurou queda de 1,99%. Apesar das constantes baixas mostradas pelo índice ao longo do ano, a previsão da Fipe é de que o índice feche 2013 estável, devido a altas expressivas apuradas em alguns meses deste ano como em janeiro, quando o índice subiu 2,39%.

De dez grupos pesquisados, oito tiveram queda de preços em outubro, com destaque para Brinquedos (-2,51%), Moda e Acessórios (-1,22%), Eletrônicos (-1,07%), Telefonia (-0,78%) e Fotografia (-0,73%). Os dois grupos que tiveram alta de preços foram Eletrodomésticos (1,54%) e Informática (0,50%).

De acordo com a Fipe, o indicador tem ficado 8,2% abaixo da inflação apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registrou aumento de 5,86% no período de 12 meses até setembro. A Fundação avalia, no entanto, que esta tendência vem diminuindo desde novembro de 2012 devido à desvalorização cambial, que tem efeito direto sobre os preços dos produtos importados, que são muito vendidos pela internet.

Acompanhe tudo sobre:e-commerceIndicadores econômicosInflaçãoPreços

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto