De acordo com a Eurostat, inflação anual nos 17 países que compartilham o euro atingiu 1,8% em fevereiro, abaixo da meta do BCE de um valor menor mas próximo de 2% (Dan Kitwood/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2013 às 09h03.
Bruxelas - A inflação desacelerou na zona do euro em fevereiro e o desemprego avançou para uma máxima recorde, destacando o impacto da crise da dívida do bloco e pressionando o Banco Central Europeu (BCE) a considerar um corte nas taxas de juros para uma nova mínima.
A inflação anual nos 17 países que compartilham o euro atingiu 1,8 por cento em fevereiro, informou a agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, nesta sexta-feira, abaixo da meta do BCE de um valor menor mas próximo de 2 por cento.
Trinta economistas consultados pela Reuters esperavam que a inflação desacelerasse para 1,9 por cento no mês, ante taxa de 2 por cento em janeiro.
Embora a desaceleração do aumento dos preços possa facilitar que os europeus comprem alimentos e vestuário, isso traz pouco conforto para os 19 milhões de pessoas desempregadas na zona do euro, um nível recorde.
A taxa de desemprego de janeiro avançou para 11,9 por cento no bloco, acima dos 11,8 por cento em dezembro, com outras 201 mil pessoas sem trabalho, afirmou a Eurostat separadamente nesta sexta-feira.