BCE: banco cortou a taxa de juros e anunciou uma série de outras medidas em junho para injetar dinheiro (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2014 às 08h50.
Bruxelas - A <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/inflacao">inflação</a></strong> anual na <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/zona-do-euro">zona do euro</a></strong> desacelerou em julho para seu menor nível desde o pior da crise financeira há quase cinco anos, destacando os riscos de deflação no radar do Banco Central Europeu (BCE).</p>
Os preços ao consumidor nos 18 países que compartilham o euro subiram 0,4 por cento em julho na base anual, pior resultado nessa comparação desde outubro de 2009, quando houve recuo de 0,1 por cento, informou nesta quinta-feira a agência de estatísticas da UE, Eurostat. O núcleo da inflação anual, que exlui energia, alimentos, tabaco e álcool, permaneceu em 0,8 por cento pelo segundo mês seguido.
O BCE cortou a taxa de juros e anunciou uma série de outras medidas em junho para injetar dinheiro na economia da zona do euro, acrescentando que está pronto para agir de novo se as expectativas de inflação se deteriorarem.
A inflação da zona do euro está presa no que o BCE chama de "zona de perigo" de abaixo de 1 por cento desde outubro do ano passado e não deve voltar para a meta do banco de perto mas abaixo de 2 por cento até 2016, quando deve atingir 1,4 por cento.