Economia

Inflação da 3ª idade encerra 2017 com elevação de 3,80%, diz FGV

Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) acumulou alta de 3,80% no ano de 2017

Variação de preços percebida pela terceira idade ficou acima da taxa de 3,23% acumulada em 2017 (Victor Moriyama/Getty Images)

Variação de preços percebida pela terceira idade ficou acima da taxa de 3,23% acumulada em 2017 (Victor Moriyama/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de janeiro de 2018 às 09h21.

A inflação sentida pela população idosa acelerou de uma alta de 0,68% no terceiro trimestre para um avanço de 1,18% no quarto trimestre do ano passado, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, 10.

O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, acumulou alta de 3,80% no ano de 2017.

Com o resultado, a variação de preços percebida pela terceira idade ficou acima da taxa de 3,23% acumulada em 2017 pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que apura a inflação média percebida pelas famílias com renda mensal entre um e 33 salários mínimos.

Na passagem do terceiro trimestre para o quarto trimestre, três das oito classes de despesas tiveram taxas de variação mais elevadas.

A principal contribuição partiu do grupo Alimentação, que passou de uma queda de 2,19% para um aumento de 0,45%, sob influência de itens como hortaliças e legumes, que saiu de um recuo de 16,26% para um avanço de 7,60%.

Os demais aumentos ocorreram em Saúde e Cuidados Pessoais (de 1 21% para 1,47%) e Habitação (de 1,08% para 1,21%), com impacto dos itens medicamentos em geral (de -0,23% para 0,12%) e gás de botijão (de 2,11% para 6,44%), respectivamente.

Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos Transportes (de 3,14% para 2,51%), Vestuário (de 0,62% para -0 07%), Educação, Leitura e Recreação (de 1,42% para 1,11%), Comunicação (de 0,40% para 0,20%) e Despesas Diversas (de 0,74% para 0,65%).

Os destaques foram os itens gasolina (de 11,98% para 5,28%), roupas (de 0,82% para 0,15%), passagem aérea (de 16 62% para -0,63%), tarifa de telefone residencial (de -0,25% para -2,75%) e alimentos para animais domésticos (de 1,68% para 0 49%). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraFGV - Fundação Getúlio VargasInflação

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto