Economia

"Inflação baixa estabiliza expectativas", diz Meirelles

O ministro afirmou que a inflação baixa aumenta o poder de compra dos consumidores e dá maior estabilidade na previsibilidade econômica

Henrique Meirelles: "Uma inflação baixa aumenta o poder de compra dos consumidores" (Adriano Machado/Reuters)

Henrique Meirelles: "Uma inflação baixa aumenta o poder de compra dos consumidores" (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de setembro de 2017 às 17h25.

Rio - Os números baixos dos índices de preços, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, anunciado mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estabilizam as expectativas de inflação e ajudam a "quebrar a espinha" da inflação elevada, afirmou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

"Uma inflação baixa, em primeiro lugar, aumenta o poder de compra dos consumidores e dá maior estabilidade na previsibilidade econômica. Estabiliza a expectativa de inflação, principalmente no Brasil, onde isso é muito importante. Nos ajuda a quebrar a espinha dorsal da inflação", afirmou Meirelles, após participar da cerimônia de posse do novo presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Marcelo Barbosa, no Rio.

Como havia dito mais cedo, após apresentação conjunta com o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) sobre o plano de recuperação do Rio, Meirelles vê espaço para uma política monetária mais flexível, por causa da inflação baixa. "

Isso é muito bom e, em última análise, dá mais flexibilidade na aplicação da política monetária pelo Banco Central", disse Meirelles, frisando que preferia não tecer mais comentários sobre a política monetária por causa da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que termina nesta quarta-feira.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraGoverno TemerHenrique MeirellesInflaçãoIPCA

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo