Economia

Indústrias reduziram investimentos neste ano, mostra FGV

O número de indústrias que reduziram seus investimentos aumentou em 2012 para 28% contra 20% no ano passado, apontou a fundação


	Indústria brasileira: o percentual de empresas que aumentou o número de funcionários caiu de 43% em 2011 para 37% em 2012
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Indústria brasileira: o percentual de empresas que aumentou o número de funcionários caiu de 43% em 2011 para 37% em 2012 (Paulo Whitaker/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2012 às 08h14.

Rio de Janeiro – O número de indústrias que reduziram seus investimentos aumentou em 2012 para 28%. No ano passado, esse percentual era 20%. A pesquisa Sondagem de Investimentos da Indústria, da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra ainda que menos empresas investiram em máquinas e equipamentos neste ano (43%), já que em 2011 o percentual era 54%.

O levantamento, que ouviu 936 empresas, revela que houve piora em todos os quesitos de investimentos: o percentual de empresas que aumentou o número de funcionários caiu de 43% em 2011 para 37% em 2012, aquelas que cortaram postos de trabalho passaram de 15% para 23% no período e as indústrias com redução no faturamento aumentaram de 15% para 24%.

Para 2013, metade das indústrias planeja aumento de investimentos em capital fixo, ante 15% que pretendem reduzi-los. A expectativa em relação ao faturamento também será melhor: 71% esperam ter aumento nas vendas reais e apenas 6% acreditam que terão redução. Em relação à contratação de mão de obra, 32% das empresas pretendem contratar e 12% têm a expectativa de demitir.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasIndústriaIndústrias em geralInvestimentos de empresas

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto